De tempos em tempos
viro rua
só pra ver você
passear à noite
pela lua.
De rua em rua
canto igual ao rouxinol
espalhando melodia
como se fosse um tersol
só para você ser meu sol.
De melodia em melodia
corro ao seu encontro
todo dia
até que a vida
fique fugidia.
De tempos em tempos
viro vida
ventania e folhas
de meu rosto que espelho
e espero
sentado à beira da rua
uma última melodia
igual ao velho.
*Agradecimento a Gwavira Gwayá, que gentilmente colaborou com os termos: "rua, tersol, fugidia e velho".
Foto: Jossier Boleão, Cidade de Pirenópolis
Jossier, que maravilha! Um abraço carinhoso!
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