sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Poesia, o meu comum

Minhas palavras são camufladas,
Minhas ações são determinadas,
Meu querer...ah, esse vai por outras estradas.

Adoro esse jeito ácido de poetizar,
Gosto desse defeito pontiagudo em cada acento.
Até tento,
Mas no final minha poesia é assim.

Preciso morrer para entender,
Necessito de pequenos goles assim,
Do teu veneno comum.

Minha arte não é só amor,
Minha língua é a menor dose
Meus versos firmes o golpe maior.

Sim, a sutileza áspera
De cada palavra,
A criança minguada
Na tua escrita desbaratinada
É a melodia camuflada
Da coragem calada.

Sim, a sutileza pesada
É a minha poesia arrojada.


Nenhum comentário:

Postar um comentário