Um tecido branco espalhado pelo chão,
Velas azuis dispostas em lindos castiçais,
Pétalas vermelhas deitadas do início até o coração.
Um punhado de sal,
Um punhal,
Um vazio fazendo contorno entre o meu vão.
Um ponteiro parado,
Agrado ao porteiro,
Poemas e outras coisinhas banais.
A cadeira no canto,
A bengala no outro,
Um velho sentado recitando o final.
O véu entrelaçado,
O seu desenho desbotado pelo tempo mau.
Num papel amarelo,
Rascunho
Feito a próprio punho
“Versos escritos sobre o véu de lama, inverdade fama
de um amor minguado, calado, naufragado no início do cais”.
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