Há dia que morremos.
Morremos aos poucos, como uma lesma que rasteja-se a noite toda, para no fim, chegar à folha desejada.
Há noites em que nosso coração se endurece, para de pulsar, recusa-se a respirar e só lhe resta desnudar os olhos para o medo.
Há momentos em que é preciso estar de luto, recolher a nobreza e escrever sobre os sentimentos, em sua lápide: eu fui morrendo por vontade minha.
Eu morri em vida porque aceitei a coragem de ser eu e amar foi o erro mais certo que cometi, pois me
tornei mais vivo.
De uma sensibilidade ímpar! Belas palavras.
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