Essa
minha ânsia
De
cobrir teu mundo com carinhos profundos
De
gestos profanos
Faz
até minha pele
Habitar
na intolerância.
São
esses os muros
De
todos aqueles meus murros
Esvoaçados
E
soltos
Como
crinas de cavalos molhados.
Tiro
cada folha
E
atiro pela árvore
A
janela que não se abre
Denunciando
minha fina exuberância
Num
ponto fixo
Feito
mármore.
Porta-retratos
De
meus dias em outros tempos
Céu
nublado e arame farpado
Coração
acelerado
Feito
ratos.
São
essas minhas imagens
Que
predomina fina camuflagem
Vida
de fino trato
De
nada tenho ódio
Faço
do tempo meu relógio.
*Agradecimento a Rayner Alves, que gentilmente colaborou com os termos: "intolerância, árvore, porta-retratos, relógio".
Uau! Fiquei encantado ao ver no quão belo poema a singeleza das minhas quatro palavras se transformaram. Obrigado amigo Jossier por acolher minha sugestão. Abraços ternos. Rayner.
ResponderExcluir