domingo, 26 de agosto de 2012

Duas colheres de mim e meia pitada de você


Depois de um tempo não há leituras necessárias. Nem mesmo programas a serem feitos. Quase tudo já está concluído. Menos aquilo, que precisa de uma receita antiga com novos ingredientes.

Não sou bom em expressar pausadamente  o que sinto. Nem curto a ideia de precisar pontuar os fatos, de fato. Sou péssimo em palavras e ações, mas certeiro em emoções. 

Acordei e achei que precisasse de algo extraordinário para levantar da cama, abrir a janela e atender os Testemunhas de Jeová. Mas não. Antes, eu só precisava achar a sua marca: firme, rochosa e gasosa.

Nada. Tudo bobagem. Todos os preparos dominicais que minha avó faziam, hoje tem um sentido, porque todos são ritos e citam, categoricamente, um dia diferente, com mesmos sentimentos.

E quando eu penso em você, vem à cabeça um grande romance, desses que podiam até ser novelados, no entanto, falta articulação das ideias. O coração não corresponde aos dedos digitadores e o cérebro se cansa com toda a sacanagem.

Sacanagem. É o que vamos nos provocando. Sabotagem. É o que estamos prestes a cometer, antes do suicídio ordinário. Ou extraordinário?! 

Somente em proclamar a palavra VOCÊ já me sinto suicidando. E é o suficiente para uma manhã de domingo.

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