Depois de um tempo não há leituras necessárias. Nem mesmo programas a serem feitos. Quase tudo já está concluído. Menos aquilo, que precisa de uma receita antiga com novos ingredientes.
Não sou bom em expressar pausadamente o que sinto. Nem curto a ideia de precisar pontuar os fatos, de fato. Sou péssimo em palavras e ações, mas certeiro em emoções.
Acordei e achei que precisasse de algo extraordinário para levantar da cama, abrir a janela e atender os Testemunhas de Jeová. Mas não. Antes, eu só precisava achar a sua marca: firme, rochosa e gasosa.
Nada. Tudo bobagem. Todos os preparos dominicais que minha avó faziam, hoje tem um sentido, porque todos são ritos e citam, categoricamente, um dia diferente, com mesmos sentimentos.
E quando eu penso em você, vem à cabeça um grande romance, desses que podiam até ser novelados, no entanto, falta articulação das ideias. O coração não corresponde aos dedos digitadores e o cérebro se cansa com toda a sacanagem.
Sacanagem. É o que vamos nos provocando. Sabotagem. É o que estamos prestes a cometer, antes do suicídio ordinário. Ou extraordinário?!
Somente em proclamar a palavra VOCÊ já me sinto suicidando. E é o suficiente para uma manhã de domingo.
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