Mansamente
recobertas por uma fina camada de mel.
Tão
pouco que exala um gosto esverdeado e pálido.
Insensatos
os gestos de olhares descobiçados
Tão
penetrantes quanto a areia de teu deserto árido.
Discretamente
degradês do início ao réu.
Tão
doces quanto a última cor do beija-flor.
Alinhadas, as mãos tensas por machados
Envenenadas
em gotas suaves de amor.
Quantas
duas vidas viajadas em muitos terrenos,
Tão
barrentos que vomitam delicadezas.
Poesias
vestindo os longos campos arados,
Tão
vastos quanto as próprias estranhezas.
Para
cada pétala uma rosa.
Tão
sexualmente invisíveis ao céu.
Decoradas
para cada uma a tua ópera
Tão
sincronizadas quanto da crina a tosa.
Flores,
com gosto amadeirado.
Tão
mortíferas quanto uma era.
Manhosamente
envenenadas de
Tão
espinho macio cultivado.
Belíssimo!
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