segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Madrugada

Parece não ter fim, é uma imensidão aqui dentro de mim...
Tudo que vejo é pouco. Tudo que sinto é menos. 
Os olhares são para os vestígios;
Os dedos caminham ao encontro dessa textura cor de noite;
A respiração escapa numa vertigem ao encontro do aroma distante;
Minha memória se confunde ao sono ausente;
As lembranças te acolhem nos braços com um olhar sereno;
A cabeça gira. Gira e gira, pergunta: por que? Como? Quando?
E as respostas acompanham a fumaça...somem
Ficam dançando um balé estranho em mim...
Fico perdido, sem saber acompanhar, sem dançar, nem cantar...
Só faço olhar, porque é o que tenho;
Ao menos contemplar enquanto o dia não se veste de sol 
e eu esqueça o que é amar!

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