segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Meus ímpares


Sabe o que acho? Sabe o que penso?
Não tento. Um alento. Um sopro,
um vento.

Sabe o que quero? Um.
Um e um
que são dois,
separados, por definição.

Sabe o que acho? Sabe o que penso?
Uma folha na árvore
e uma rima ao coração
pra nós dois.

É o ímpar que me faz
é o nosso par
meu caro rapaz.

Sete poemas
num dia.
Treze dias de vida vazia.

Cinco pares
e muitos rapazes.

Meus ímpares
desejos,
teus loucos despejos.






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