sábado, 8 de dezembro de 2012

Sua imagem, meu prato


Ontem, cruzei com você
Não dessa forma démodé!
Sem pranto e ponto.

Percebi o quanto de tonto
tem o amor.
Nem sequer senti calor
A chuva parou e veio
a estiagem
só porque vi
tua comum-imagem.

Ontem, descruzei de você
Não dessa forma mesquinha!
Mas com seu corpo nu
aterrissado sobre a
mesinha.

Disposto no prato
querendo fino trato
Mas agora,
eu quero outro
corpo.

 *Agradecimento a Odailso Berté, que gentilmente colaborou com os termos: "ponto, imagem, prato, corpo".hospedagem de sites de graça

Um comentário:

  1. Me contemplo, me vejo, me penso e vou além de mim com tuas palavras catadas na vida, Jossier. Obrigado por ser esse bricoleur poético que transborda as beiradas das palavras.

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