Ontem,
cruzei com você
Não
dessa forma démodé!
Sem
pranto e ponto.
Percebi
o quanto de tonto
tem
o amor.
Nem
sequer senti calor
A
chuva parou e veio
a estiagem
só
porque vi
tua
comum-imagem.
Ontem,
descruzei de você
Não
dessa forma mesquinha!
Mas
com seu corpo nu
aterrissado
sobre a
mesinha.
Disposto
no prato
querendo
fino trato
Mas
agora,
eu
quero outro
corpo.
*Agradecimento a Odailso Berté, que gentilmente colaborou com os termos: "ponto, imagem, prato, corpo".

Me contemplo, me vejo, me penso e vou além de mim com tuas palavras catadas na vida, Jossier. Obrigado por ser esse bricoleur poético que transborda as beiradas das palavras.
ResponderExcluir