O sol queimava a pele
desamparada
Não havia nada que lhe tirasse
o amor que ainda fere
e olhava a nuvem amada
Último desejo
de ser
a pele arrepiou-se
num relampejo
e do céu desceu
a visão doce
Ancorado nos pés
em invisíveis asas
esticadas
um sentido de fé
Ergueu a vista
ao sentido da proa
colocou-lhe a coroa
Sem um leve pecado
céu acima voou, salvado.
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