sábado, 8 de setembro de 2012

Depois-Menino


Depois. Sempre depois, nem antes, nem agora.
Quem sabe um dia. Não agora. Só depois, você me entenderá.
-Meu anjo, se você gostar mesmo, entenderá.

Menino. Depois. Cacos e caos.
Igual ao velho ancião o tempo sobe a montanha.
Depois...não há nada.
Nem para chorar, nem para rir.
Talvez para viver
e para ler
e para morrer.

Depois do ar
morrer de amar.
Mas só depois. Menino!
Ah, ainda te nino.
Ponho seus sonhos para dormir em meu colo
Canto uma canção surreal
Igual àquelas nossas juras sem juras.

Você curti? Eu não.
Eu amo? Você não.
Você jurou? Eu também.

Esquecemos? Nada...só depois
Porque às vezes um é dois
e dois é um.

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