quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Entre frestas, olhares e outros vôos


Mas olhe bem. Nem mais nem menos, a duas polegadas abaixo.
A dois dedos acima da marca, que marca.
E finda.
A fenda e
tira a venda.
Põe à venda!
Depois um mantra para voar
ou talvez esquecer de olhar.
Não querida! Não sou Fri[d]a
Nem Mona-lisa.
Sou calo,
e sou baralho.
Uma carta marcada
de pintura sensível,
de pele tingida
de amor e desejos...coisas de fera ferida.
Mas olhe bem, meu bem.
Porque é só hoje que você me tem.
Mesmo que eu faça de mim um mosaico,
amor prosaico.
Porém, lanço-me entre as gaivotas
nos olhares de tantas Fridas e outras Monalisas.
E acabo indo e voltando igual à brisa.


Foto/modelo: Tati Almeida

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