Quando
o sol desemboca na janela que balança as folhas de minha azaleia, vejo trepidar
sua loucura.
Fico
lendo o movimento das nuvens, a quietude dos voos dos pombos, vejo
lançar
toda sua doçura.
Uma
pausa entre os céus de cimento e inquieto busco telhados de outras cores
vejo
alcançar cada sentimento.
Faço
um benzimento e tudo quanto é lamento se vai, vejo
as
flores nos ninhos tirando quebranto.
Quando
de farrapos,
Nas
canções dos sapos,
Lanço
a rede
E
em cores vejo a tua marca na minha parede.
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